quarta-feira, 25 de junho de 2008

Das palavras que o orgulho não deixa dizer...

Arriscar tudo agora seria correr o risco de parar no meio da estrada com você, todavia tenho de continuar e é por nós dois. Porque se morro vendo você se dissolver aos pouquinhos, quero viver sempre que você sorri. Não me deixa, menino. Não me deixa, viver sem te ter no final do espetáculo aplaudindo de pé seria jogar uma existência no lixo. Não me deixa, não posso viver pela metade só por eu jamais ter acreditado na minha luz. A tua luz me fez ver a minha. E como brilha, meu Deus. Entrou pro meu mundo tão quieto, tão monossilábico, apreensivo... agora é cada letra de verso na parede, é cada hora em que volto a ser criança, é cada hora que não deixei de ser.