sábado, 25 de outubro de 2008

Juro que eu não queria te abandonar assim. Pelo menos não agora.
Sair assim à francesa, sem se despedir confesso que não é de minha personalidade.
Deixar para trás histórias, vidas, pessoas e todo o encanto não me satisfaz. Me deixa mal.
Mas como levar adiante essas invenções? Como respirar os ares que eu não acredito? Seria tudo apenas irreal?
Não serviria de estrutura sair assim de sua vida, mas carrego em minha boca falsas palavras. Aquelas que eu disse sem querer te ofender, sem querer desfazer o que já havia feito, nunca quis te magoar!
Me perdõe se além de todos eu fechei as portas para você também. Me entenda. Eu mesma não aguentava mais aquela névoa de fantasias que eu coloquei acima de nós. Diante de tanta confusão decidi acabar com esta capítulo de sonhos. Não sei se errei ou não, mas tomei a atitude e irei seguí-la.

Usando um pouco das palavras do Poeta:
Não foi amor
Nem deixou de ser
Quem me dirá o nome dessa história?
Quem me dirá
Como foi pra você
Se tudo pra mim revive na memória?
Se foi só ilusão
Meu coração não saberá
É triste ter que admitir
Que ainda te desejo aqui
E fecho os olhos pra sentir
O cheiro do seu cabelo em mim
Quem foi a razão do meu astral
Agora me mata, me faz mal
Mas veja que pra mim
Morrer não é o fim
O fim é viver
Vendo você sem mim