Quero que você me veja de relance nas ruas onde nunca estive.
Que me procure nos olhos do desconhecido.
Que ame a minha loucura.
Que delire em minha sanidade.
Quero que, no final da noite, você abrace um cometa e sonhe comigo galopando em seus versos.
Quero vê-lo febril, ébrio, apoteótico.
Quero que grite, que esbraveje e só então, que me decifre, e depois...
que me devore.