sexta-feira, 29 de agosto de 2008


Gosto de dormir tarde
E acordar bem tarde também!
Sou distraída, esquecida e um bocado desastrada
Pego a mania e os jeitos alheios
Bebo água igual uma desidratada
Sou uma formiga, mas também gosto de coisas salgadas!
Miojo é sempre a salvação
Ouço música bem alto
Pra não conseguir me ouvir e achar que canto bem!
Gosto de leite queite com Toddy (nunca Nescau)
Todo tipo de queijo é sempre muito bem-vindo
Preguiça quase todo dia e o dia todo
Dou muita risada sempre, mesmo que seja de puro nervosismo
Gosto de sair
Adoro viajar!
Morro de cócegas na barriga
Tenho preferência por sapato de salto alto
Odeio física, matemática e química
Gosto de ter nostalgia
Guardo todas as cartas e bilhetinhos
Tenho surtos de vez enquando
Amo o campo e a natureza (tipo a roça mesmo)
Sou muito medrosa (e chorona também)
Sou tarada por sorvete
Estou começando com aulas de violão,
e me apaixonando cada dia mais pelo instrumento
Gosto muito de ler
Tento ser amiga das palavras
Sou romântica, mas não gosto de nada piegas
Sou encanada com meu corpo, vivo em dietas
Adoro quando saio bem na foto, mesmo que isso seja difícil
Um dia vou pular de pára-quedas
Detesto água com gás
Suco: todos!
Adoro a cor vermelho
Morro de vergonha sempre
Não tenho muita paciência
Amo meu cachorro, e ainda quero mais uma cadela
Gosto dos meus cabelos grandes
Vaidade em alguns pontos
Música é vida, acordo ouvindo e vou dormir cantando
Quero melodias, quero badalações, quero palavras
Tenho Clarice em mim

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Paciência Senhor, paciência!


Não tenho vivido meus dias de plena glória, encontro ploblemas e dificuldades em meu atordoado caminho.
Não parei, NÃO VOU PARAR! Eu nunca parei, nunca desisti e nunca olhei para trás pensando em desistir.
Mas preciso de paciência em meus dias. Compreensão para os meus devaneios.
Deixe-me ficar aqui. Ouvir minhas melodias em paz. Deixar meus cachos tampar o cabelo liso feito por uma máquininha moderna. Deixe-me aprender a tocar meu violão. Ficar no meu vazio incontestável. Meus sonhos, deixe-os aqui. Aqui comigo onde nada pode ser tocado por mãos estranhas ou bandidas.
Não quero me esbaldar em perfumes importados, contaram-me que meu perfume próprio é muito melhor. Também não quero jóias retiradas do fundo do oceano, o brilho próprio de cada um é o que vale. Não me dê uma caixa de presentes com um amor dentro, perdão, não irei aceitá-lo agora.
Quero mais! Mais do que minhas outras coisas espalhadas em meu sótão.
Borboletas, flores, canções. Quero imaginação para viver além da minha inspiração.
E paciência Senhor, muita paciência!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Creio que a vida pode ser comparada a uma roda gigante, assim como ela passamos por "altos"e "baixos", nosso dia-a-dia é formado por momentos de fortes emoções que nos trazem alegrias, tristezas, raivas ou paz.
Passar pelos momentos mais difíceis é saber ser forte, ser guerreira para enfrentar um mundo onde tudo e todos querem te esmagar com palavras e atitudes. São pessoas que começam a querer teu mal, dias que amanhecem nublados e tenho a missão de levantar e batalhar, provas concretas de que o mundo parece te odiar, realmente tem horas que tudo parece desabar em cima da minha cabeça.
Problemas, tantos problemas e não consigo enxergar uma saída, uma solução para aquilo que me aflige. Vem à mente aquela vontade imensa de fugir de tudo, se isolar e manter-se longe de tudo que me persegue. Buscar apenas paz e tranquilidade.
Eu ainda não sei o nome desse sentimento, se é estresse do cotidiano atarefado, depressão por momentos ruins, falta de espaço num ambiente onde não posso cultivar meus dons. Não sei. Apenas sinto aqui em mim, machuca e dói, como dói. Fugir acho que não seria a solução, até porque eu não poderia fugir e mudar meus ares (ah se eu pudesse, já não me encontraria aqui!).
Sei que meus problemas são pequenos e eu realmente enxergo eles assim, pequenos, não faço grandes dores deles porque eu iria odiar me ver fazendo drama à toa, porém não são o tamanho deles que me machuca mas sim o que eles causam dentro de mim, uma parte que dói e faz ferida em meu peito.
Vontade de querer buscar novos horizontes. Por enquanto ficamos assim, na vontade e no querer, nunca podemos ver nossa roda gigante da vida viver plenamente feliz.



Seja forte e não se abandone em tempo algum. (Victor Chaves)