quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Das vezes em que faltam inspirações, faltam poemas e poesias no caminho de espinhos.
Palavras que ninguém mais irá dizer. Horas de conquistas que não sabemos se voltará.
Falta definições na minha mente desvairada.
Mente que engana a si própria. Faz mal.
E eu não poderia dizer aquilo que me faz bem, pois nem eu mesma conheço o que considero ser bom.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008




... estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não a saber como viver, vivi uma outra? A isso queria chamar de desorganização, e teria a segurança de me aventurar, porque saberia depois para onde voltar: para a organização anterior. A isso prefiro chamar desorganização pois não quero me confirmar no que vivi - na confirmação de mim eu perderia o mundo como eu o tinha, e sei que não tenho capacidade para outro.




("A Paixão Segundo G. H.")

terça-feira, 11 de novembro de 2008

- Aquele pobre homem só queria um pouco de atenção, como qualquer ser humano. Mas ali era muito mais que isso, era uma questão de amar e ser amado.
Está tudo muito estranho, o problema é na minha alma. Já faz tempo que me sentia mal assim, apesar de estar maquiada em algumas situações. É angústia, um peso, algo que machuca e fere. Eu não me sinto bem nesse lugar! Ouviram? Não me sinto bem. É um certo cansaço de tudo, um peso maior que não é suportável. Pareço bicho querendo viver só. E quando de repente acho que algo pode melhorar com você na minha vida, você vem, eu te vejo, eu comemoro as horas com seu sorriso, mas como é de costume você vai embora meio sem jeito, e me resta apenas aquela maldita dúvida sem saber quando te verei novamente. Desgosto, quanto desgosto você me dá em saber que você não quer meu calor, que você tem milhões de coisas importantes a mais do que eu. Mas eu também me julgo muito burra, porque sempre foi assim, você sempre me colocou abaixo de tudo que te cerca. Família, amigos, dinheiro, poder, viagens, bebidas, ostentação, trabalho, e muitas outras coisas sempre ocuparam lugar melhor na sua vida. Não entendo o porquê disso, afinal se tiver nesse mundo alguém que te apoiaria, te ajudaria e estaria ao seu lado para tudo, esse alguém sou eu. Mas você parece não enxergar isso, acho que você não consegue enxergar além da minha imagem, isso é ruim, isso mata a vida. Vida que deveria ser vivida com você.
Sei que você não é a pessoa certa para mim, você é o que eu tenho de errado. Mas minha idiotisse ainda te quer, afinal o que eu posso fazer se você me faz sorrir, se você me faz ter sentimento, o que a minha idiotisse pode fazer?!
Ah, patética ceninha de novela mexicana, abomino essa dependência de vida a você! Me soa ridículo demais. Chego a pensar que o motivo de minha tristeza tem algo ligado a você, creio que deve ser isso. Vontade de te mandar para o inferno, mas eu me perco quando olho para seu rosto, e você tem o poder de me deixar fraca e assim deixo meu ódio escondido em algum lugar que não sei aonde.
Juro, se você não vier logo eu te mato, juro! Nem que seja para te matar dentro de mim.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008


Passam as minhas lembranças, mato as saudades assim.
Eu o que posso fazer vendo uma vontade cada vez maior de te ter aqui mais uma vez?!
Peço uma benção dos céus para que meus olhos tenham o seu reflexo mais uma noite, mais um dia, mais para sempre!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008


Se fosse pra te deixar, te deixaria dentro de mim
E se fosse pra te esquecer, te esqueceria, só pra lembrar outra vez
e ficar assim, como se nada fosse ruim
Tudo é tão bom entre você e eu!

terça-feira, 4 de novembro de 2008


No meio de mares de incertezas o meu pequeno barquinho não sabia pra onde se dirigir.