quarta-feira, 20 de maio de 2009




Tudo o que lhe era reprimido, já não me era admirável.
Tristes manhãs aquelas em que não poderia ver o sol, o meu sol.
Estar acordada não era suficiente para tantos devaneios... faltava espaço, ou o preenchimento dele, pois o havia em demasia.
Olhando para o alto já voava para o longe. Tão longe quanto sua mente fosse capaz de ir.
E toda aquela extasia de encantamento, era doce, lindo... e inebriava sua mente com cores para seu mundo sempre tão cinzento.
A aurora trazia o gosto das lembranças, essas recheadas de amor, paixão e altruísmo.
As emoções próprias seriam palpáveis, se não fossem tão distantes...
Sempre tão avassalador, trazia consigo a loucura capaz de parar por instantes minha mente.
Preenchia meus medos, meu vazio, minha falta da tua presença.
Simplesmente por tê-lo, seria sempre a dona dos teus sentimentos. E o meu sol retornaria, voltaria para iluminar meu mundo... trazer luz, me fazer lembrar que meu conceito de perfeição estava diante de mim, para embalar meus sonhos agora livre de pesadelos.