Eu poderia respirar de novo, me livrar dos pesadelos inúteis de outrora, eu poderia até amar novamente. Sim, por mais incrível que pareça meu coração estava inebriado de esperanças. Mas ele é tolo e ao mesmo tempo esperto.
Considero esperto pois ele não é leigo, ele conhece bem cada passo e cada pintura. Ele sabe como é ser passado pra trás, sabe como é ser cego e ridículo. Mas ele também é tolo, absurdamente tolo, pois todo novo rosto ele julga ser falso e mentiroso, eu até o compreendo porque não foi fácil passar pelo que ele passou, mas ele foi tão magoado que não acreditava mais em ninguém.
Era como dois poderes: a razão e a emoção. Uma ao lado da outra tentando vencer uma batalha.
Minha emoção era linda, confiante e esperançosa. Ela me dizia para cair nos braços daquele que me chamava, ela queria que eu invadisse o novo mundo que me era apresentado. E então surgia minha razão, tão rude, pessimista e egoísta. Ela escancarava o enredo que eu já conhecia, me mostrava aquelas cores que tanto já me fizeram derramar lágrimas. Minha parte da razão sempre tão ajuizada.
E eu continuava ali, enlouquecendo com o conflito que era meu. Por mais que eu estivesse encharcada de esperança eu não consiguia superar minhas aflições, eu não queria (de jeito nenhum) que meu abismo fosse inflamado novamente e o medo me impedia de seguir adiante, mesmo sabendo que um colorido podia invadir minha vida.
Pelos próximos dias seria assim, minha racionalidade lutando com o doce de emoções, uma guerra interna e que me levava a insanidade, pois parte de mim te queria e outra parte te afastaria.
Considero esperto pois ele não é leigo, ele conhece bem cada passo e cada pintura. Ele sabe como é ser passado pra trás, sabe como é ser cego e ridículo. Mas ele também é tolo, absurdamente tolo, pois todo novo rosto ele julga ser falso e mentiroso, eu até o compreendo porque não foi fácil passar pelo que ele passou, mas ele foi tão magoado que não acreditava mais em ninguém.
Era como dois poderes: a razão e a emoção. Uma ao lado da outra tentando vencer uma batalha.
Minha emoção era linda, confiante e esperançosa. Ela me dizia para cair nos braços daquele que me chamava, ela queria que eu invadisse o novo mundo que me era apresentado. E então surgia minha razão, tão rude, pessimista e egoísta. Ela escancarava o enredo que eu já conhecia, me mostrava aquelas cores que tanto já me fizeram derramar lágrimas. Minha parte da razão sempre tão ajuizada.
E eu continuava ali, enlouquecendo com o conflito que era meu. Por mais que eu estivesse encharcada de esperança eu não consiguia superar minhas aflições, eu não queria (de jeito nenhum) que meu abismo fosse inflamado novamente e o medo me impedia de seguir adiante, mesmo sabendo que um colorido podia invadir minha vida.
Pelos próximos dias seria assim, minha racionalidade lutando com o doce de emoções, uma guerra interna e que me levava a insanidade, pois parte de mim te queria e outra parte te afastaria.